MAJESTIC BAR (2008-2010)
Espetáculo de conclusão de curso do IFCE em 2008. Foi seu primeiro trabalho no teatro, onde também experimentou o canto. A candidata fez uma das personagens principais. Apropriamo-nos deste ambiente, o bar, e nele depositamos nossa poesia e nossa subjetividade, transformando-o em algo mágico e gerador de nossos delírios. Aqui nos embebedaremos com a potência da arte teatral e com as metamorfoses dos frequentadores desse lugar. MAJESTIC BAR é uma citação livre do teatro que foi levado aos bares de Fortaleza nos idos anos 70’, principalmente na pessoa do nosso saudoso Arthur Guedes. Espetáculo de Conclusão da sexta turma do curso superior de artes Cênicas do CEFET-CE (IFCE). Direção: Sidney Souto.
ERÊNDIRA(2011-2013)
Erêndira foi o primeiro espetáculo de circo contemporâneo de Sol Moufer. Inspirado livremente no conto “A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada”, de Gabriel García Márquez, o espetáculo Erêndira tem como ponto de partida as imagens e sensações que marcam o texto do autor, norteando a pesquisa de movimento e a composição sonora do espetáculo. Ficha técnica: Direção Sâmia Bittencourt. Direção Musical Carlos Hardy.
E O TREM PARTIU(2011-2014)
Segundo trabalho de circo contemporâneo. Agora Sol experimenta a comicidade. Inspirado em uma cena do filme “Os Palhaços” de Federico Fellini, o espetáculo de acrobacia cênica “E o trem partiu” é um experimento acrobático da CIA CLE - Circo Lúdico Experimental, que transita entre as linguagens do circo, do teatro e da música. Direção Sâmia Bittencourt.
RÃMLET SOUL (2009)
Em seguida participou do espetáculo Rãmlet Soul – Coletivo Soul(2009). Espetáculo dirigido por Thiago Arrais e que teve grande repercussão na cidade de Fortaleza, por unir teatro, música, performance, audiovisual, rua e espaço cênico em mais de duas horas de espetáculo. “Marco nas artes cênicas de Fortaleza”, afirmou o crítico Danilo Castro sobre espetáculo intensamente acolhido.(2008-2010)
O VESTIDO (2012-2018)
O Vestido foi o primeiro trabalho independente da atriz. Trata-se de uma intervenção urbanacênica e sua dramaturgia textual é composta por fragmentos de vários textos, os quais foram coletados das memórias de figurinos utilizados por atrizes cearenses. São essas atrizes e suas personagens que Sol costura pelas ruas de Fortaleza. O tapete vermelho indica as travessas por onde a atriz caminha e por onde deixa marcas visuais através do Lambe-Lambe. A movimentação e a memória corporal são consideradas na costura da encenação.
TEATRO
O PANDEMÔNIOS (2019)
O céu está cheio de nossos pedaços, a terra expulsa as nossas trevas e as vozes pesadas entre morrer e cantar, ressoam impulsivas na revolta do nosso passo.
Como numa ópera incandescente.
Como numa nação compartida em diferentes cores.
Como numa fuga para ficar e imperar.
Como nas correntes de oração e de sobreviventes.
Como naquilo que é maior que o mundo e é menor que o próprio coração.
Como no último grito que ainda não acabou.
Todos, aqui, afinados e clandestinos, continuam vivos.

Espetáculo criado a partir da residência Habitat de Atores II da Inquieta Cia.

Assistência de direção: Lucas Galvino
Direção: Andréia Pires
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